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Portabilidade e conectividade

Opinião | Quinta-feira, 06 de Março de 2014 - 16h42 | Autor: Gerson Luiz Martins
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O consumo de telefones celulares, mais especificamente smartphones, aqueles que fundem a telefonia celular com computadores, cresce a cada dia. O Brasil é um dos países que detém um dos maiores contingentes de dispositivos móveis em todo mundo. Para uma população de cerca de 190 milhões de brasileiro, há mais de 200 milhões de dispositivos móveis. E esse número cresce a cada dia. Em breve haverá, em média, 2,5 aparelhos celulares para cada pessoa. As empresas operadoras de telefonia celular, não obstante aconteça uma concentração de mercado, a volta nos moldes da antiga Telebrás, pretendem vender mais de dois dispositivos para cada pessoa. Ideal que as pessoas tenham pelo menos dois celulares e um tablet.

As promoções do mercado revelam um consumo exacerbado de dispositivos móveis que atinge a totalidade da população, ou seja, não há distinção se o publico consumidor seja da classe A, B, C, D ou F. Importa é que comprem nas mais diversas promoções que as empresas realizam a cada dia. E mais ainda, é importante que as pessoas adquiram os chamados smartphones, pois é por meio do serviço de dados, mesmo cada vez mais congestionado, que as empresas lucram. Esse fato pode ser verificado com as inúmeras promoções que oferecem ligações gratuitas. É até mesmo interessante que as pessoas tenham vários smartphones, um da Vivo, outro da Claro, outro da Tim, outro da Oi e etc. Não há briga aqui, pelo contrário, como as empresas tem um mesmo investidor, uma mesma matriz societária, isso significa aumente de vendas e não concorrência de mercado. Dessa forma, fica fácil entender por que o Brasil é um dos países em que o custo do serviço de telefonia é um dos mais caros do mundo. Um brasileiro gasta, em média, a cada mês, cerca de R$ 200,00, enquanto um europeu, por exemplo, com planos de voz e de dados muito superiores em termos de tráfego e de qualidade de transmissão, cerca de R$ 60,00.

Um outro fator que experimenta um crescimento acelerado e que toca diretamente a atividade da informação, a atividade jornalística é o crescimento do mercado dos aplicativos. Com uma demanda forte de smartphones, é importante oferecer uma quantidade e variedade cada vez maior de aplicativos para as mais diversas finalidades. Essa indústria tem que suprir a demanda em três focos, basicamente, da facilidade de comunicação por meio de mensageiros instantâneos de voz e de texto; de entretenimento, para que as pessoas, em seu tempo ocioso, em dezenas de ocasiões, como exemplo na espera das salas de atendimento médico, odontológico e outros ou até mesmo em “respiros" nos dias de intensa atividade profissional; e ainda de relacionamento, suprido pelos aplicativos das redes sociais, que poderia se dizer se funde o lazer e a comunicação, ou seja, os duas primeiras demandas. O que importa para as empresas é a popularização imediata dos smartphones. A indústria faz sua parte, oferece dezenas de modelos, dos mais acessíveis aos mais sofisticados.

O crescimento dos dispositivos móveis decorre da necessidade das pessoas estarem conectadas em qualquer lugar, é necessário portabilidade e para juntar conectividade e portabilidade os dispositivos móveis atendem essa nova necessidade do ser humano.

O jornalismo, as empresas jornalísticas necessitam, da mesma forma, compreender esse universo de demanda e se preparar. Necessita preparar os profissionais, suas mídias e suas interfaces de relacionamento com o consumidor nesse contexto.


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